Hoje em uma destas emboscosas e traiçoeiras esquinas da vida deparei com quem quase foi o primeiro grande amor da minha vida tornando-se não sei se pelo acaso ou por força do destino apenas grande paixão recolhida escondida com todo carinho no fundo do meu coração e em meio aos olhos rasos d’agua e consternado coração de a ti num ter dado minha alma, neste instante num surdo silêncio confesso que com você e por você fiz versos, prosas, rimas, frequentei rodas da boemia tentando conquistar, chorei, ri, amei, odiei, amigos perdi, amizades ganhei, segredei coisas que pra o tumulo levarei e só a ti confidenciei nas entre linhas dos poemas que escrevi o inconfessável até nas escuras alcovas da vida, e mil vezes engodei tendo você nos braços, vi muitos que tentaram conquistar e acabaram com essa coisa maravilhosa se envolvendo, alguns chegaram ao topo outros ao fundo do poço, suas formas arrasadoras e inconsequentes levam dos desvarios da luxuria a penúria de orbitar solitário um doce e tórrido amor sem perceber a entrega, muitos obrigou a entrar no seu compasso mostrando o delírio dos seus curtos arroubos ou nas delongadas pausas de prazeres que a muitos enlouquece e a outros apenas se faz parte da vida, sei que te larguei quando começastes me dar os seus primeiros prazeres nesta existência, te troquei por gozos palpáveis e desfrutáveis no começo do meu conhecer a vida, a saudade me inunda o coração neste instante que o prazer aflora a pele por tocar em ti e ver-tevibrar me deleitando n a majestosa e retumbante forma de Ay triste que vengo de Juan del Encina, música querida música provençal saída do meu insólito e amado amigo violão é a ti que falo.....estas da pra ver que não são dirigidas a ninguém em especial né ahah, são conjecturas sobre uma vida feliz, a minha.....desejo a todos amigos aquela semana de mil alegrias, meninos abçosss/meninas bjnhosss....PROCURANDO "MEMO" & **50/60.
Carlos Henrique
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