Um dia escrevi num coração branco de cetim enfeitado de laços vermelhos com lagrimas de um affair rompido pelas ciladas do destino....Ah como eu amo você! Coração que como capa de um amor confidenciado nas entrelinhas do seu interior preencheu seu papel de alegrar um coração apaixonado e não obstante ao intento cumprido seguiu inerte em seu silêncio perpétuo como testemunha daquele que na vida foi cantado em verso e prosa como primeiro grande amor.
Onde anda você que meus olhos não veem, meu coração não sente, seu perfume não mais me inebria e ao éter perguntei quanto de nossos sentimentos ficaram ali eternizados entre juras de amor que apenas viraram marco de um amor puro e verdadeiro.
Dizem que com o tempo esquecemos os amores do passado quando em meio a esperanças, devaneios ou mesmo a tristeza que dilacera corações enquanto procuram um novo amor e aí remoo e penso com meus botões....Amor coisa louca que nos faz ter frio no verão e calor no inverno, gemer sem sentir dor, coisa doida que nos deixa apreensivo, inquieto, desassossegado, agitado, travesso e insanamente repetitivos...que alegra o espirito e agita os pensamentos e alguns teimam em não ver o lado bom dessa coisa chamada vida que plagiando...de mais te quero linda!
Sorrindo revejo nossa coexistência que palmeia o quase meio século desse dois sem três e nos complementa o sonho um disco onde se houve um hino de amor clamado...Sou louca por você...hoje sem querer encontrei você meu velho e querido cartão do dia dos namorados.......
Carlos Henrique
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