....Uma vez escrevi ser a vida um grande teatro no qual me imaginava sentado na fila do gargarejo, vendo serem encenadas grandes peças de vida, será?...Hoje titubeei no intervalo entre atos ao olhar palco afora, questionei...nos enganamos, nos iludimos? Sei lá, mas por instantes passei a ver a vida como territórios demarcados e a divisar em devaneio dentro de suas comarcas existenciais os que riem, choram, não falam, falam demais, falam de menos enfim muitos chegando aos seus extremos, extremos ditados por nós e é neste que antevemos limites, anseios, desejos, coragem e tantos outros predicativos que são parte da formula limitadora de sonhos manipulada por cada um.
Claro ficou que meu território também é demarcado talvez por um perímetro um tanto mais abrangente, maleável ou sei lá o que, mas limitado aos senões, pensamentos e o coração que me fazem ver o grande espetáculo da vida como um mambembe itinerante ficando a sua vontade o valor do sentido na integra bem como o rumo a ser tomado, o descanso entre os atos não encontra mais apoio na bomboniere nem no falecido prazer do tabagismo grupal ao lado das caixas de areia dita cinzeiro, o intervalo hoje deposita fé na separação de coisas e coisas, gente e gente, atitudes e atitudes enfim um espetáculo que cada vez mais caminha para ser o Grande Monólogo da vida, tentemos inserir no script da nossa peça o maior número de personagens alegres, amigos de bem com a vida e tentemos transformar esta num mega espetáculo de luzes, cores e muito brilho, como sempre repito que estas palavras não são dirigidas a nenhum ser vivente (são somente conjecturas sobre meu estado de espirito), uma semana curta pós carnaval cheia de paz e alegrias a todos amigos e não amigos, meninos abraçosss/meninas bjinhosss....PROCURANDO MEMO & **50/60.
Carlos Henrique.
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