domingo, 25 de julho de 2010

Em meio a uma música...

Percebi que a luta Téconesca ou Ticotônica como queiram ainda eclode em meus pensamentos, sempre falo do tempo que o amor talvez fosse mais pueril segundo minha visão de vida, onde Delon e Curtis expiravam muitos como eu e um beijo era algo a ser roubado com carinho diferente de hoje onde elas disputam quem pega mais, ele era quase sempre na matine, na biblioteca, no muro, na escola, no carro e o consagrado que era o que rolava nos bailes em meio a hinos ao amor como Je t'aime... moi non plus ou Wrote a song for everyone e um beijo na boca quando precedia aquela saída de mãos dadas então, era a glória e caminhávamos livres, leves, soltos com a certeza de chegar.
Como se fosse hoje lembro o frisson que era sentir um corpo conivente nos anseios nebulosos de uma imaginação fértil com um sorriso aberto em meio aos rodopios da música a tocar, sentir a doce mão na nuca que representava o vou pensar, quantas vezes isso não significou tão breve instante e nem perceber que a música acabará notávamos e ficávamos inertes no meio da multidão a querer perpetuar um affair que só elas decidiam se ia ou não começar e a epinefrina era hormônio simpaticomimético que neste envolvimento pintava sem transcender o limite do toleravel, época onde se falava vou e iamos, te ajudo e apareciamos, sou teu amigo e dar-te-ei uma força e davamos, enfim um mundo um pouco mais real, aos amargos caberá não ler, dizer que quem escreve vive do passado enfim...falem bem ou mal, mas falem de mim, por vocação e profissão o futuro é meu ideal mas sem esquecer que melhor escola que o passado só o arrependimento de se reprovar por não tentar, a todos uma semana de muita paz e alegrias, meninos abçosss/meninas bjinhosss........PROCURANDO MEMO e **50/60.


Carlos Henrique

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